O Conselho Português de Proteção Civil (CPPC) crê estar a ser vítima de perseguição pelo facto de se ter tornado uma voz incómoda na denúncia de irregularidades e inconformidades por parte diversos organismos públicos em matérias de proteção civil, saúde e socorro, chegando-se ao ridículo de processos judiciais caricatos que acabam arquivados ou sem o desfecho esperado por parte das entidades que os desencadeiam.
Neste contexto, a propósito de um dos últimos processos judiciais, a Direção Nacional do CPPC deliberou pela alteração do seu traje de proteção visual e identificativo, adotando equipamento de proteção de cor que não possibilite que os seus elementos sejam confundidos com elementos da estrutura governamental de proteção civil, confusão essa que a existir entendemos poder eventualmente manchar a imagem do CPPC.
Contudo, no que concerne à simbologia, o CPPC manterá a simbologia que o identifique sobejamente quanto à atividade estatutariamente prosseguida e que, ao invés da convicção de alguém da estrutura governamental de proteção civil, reiteramos que é de proteção civil, nos termos do Art.º 1 da Lei de Bases de Proteção Civil (Lei 27/2006), que alegadamente a referida estrutura desconhece.
O CPPC lamenta ainda o processo claramente tendencioso em que é omissa a verdade dos factos e em que será clarificada toda a verdade dos factos.
O CPPC repudia a totalidade da acusação produzida pelo organismo público em causa, que classifica como aparentemente premeditada e perseguidora, numa eventual tentativa de persuadir o serviço público que o CPPC presta ao país, e que eventualmente pode ter causado alguns incómodos nas instâncias governamentais, com as incompetências e irregularidades que vem denunciado. Serviço que continuará a prestar de forma desinteressada de contrapartidas ou apoios governamentais que nunca teve e que não espera vir a ter, a bem da transparência e neutralidade da sua missão estatutariamente prosseguida.