Comunicado 5/15

Comunicado 5/15

Na sequência das noticias hoje veiculadas por alguns órgãos de comunicação social sobre alegados favorecimentos a alguns elementos internos ou externos ao INEM em detrimento de outros, vem pelo presente a Direção Nacional do Conselho Português de Proteção Civil, agradecer publicamente ao atual executivo do INEM a coragem e determinação com que está a pôr cobro àquilo que cremos ser um esquema de monopólio da formação por parte de alguns profissionais da classe de enfermagem, que podem mesmo eventualmente ter condicionado o desenvolvimento da qualidade da assistência pré-hospitalar prestadas às vítimas nos últimos quinze anos, para dessa forma protegerem interesses pessoais e corporativos de organizações dedicadas à formação, em alguns casos criadas e desenvolvidas com esse propósito estratégico e que, pode eventualmente ter determinado morbilidade ou mortalidade em casos de acidente ou doença súbita.

 

O CPPC lamenta ainda que aparentemente fruto de algum ressabiamento, alguns profissionais do setor (alguns dos quais sindicalistas) tentem condicionar a liberdade de ação do atual executivo do INEM a título de mera retaliação gratuita, pelo facto do Instituto Nacional de Emergência Médica não compactuar com determinadas situações elitistas funestas ao interesse público, embora muito proveitosas para alguns interesses pessoais e corporativos. 


Neste contexto, a Direção Nacional do Conselho Português de Proteção Civil, agradece ao executivo do INEM a sua determinação em proporcionar aos Técnicos de Emergência formação mais avançada, que beneficia essencialmente as vítimas que assistem, uma vez que ao invés de outras classes do setor, a formação adquirida não influencia a sua remuneração.   

Durante anos terá eventualmente existido no INEM um grupo de enfermeiros afincadamente dedicados ao bloqueio do acesso dos Técnicos à formação diferenciada ministrada por entidades fora do seu círculo de influências, desvalorizando assim a necessidade do aumento de competências técnicas em prol daqueles que assistem, proporcionadas nomeadamente pela formação Pré-Hospital Trauma Life Support (PHTLS) (finalmente iniciada no INEM em dezembro de 2014), bem como nos cursos Advanced Cardiac Life Support for Emergency Medical Technician (ACLS-EMT), e  Immediate Life Support (ILS). Tendo estes últimos sido  reservados por alguns enfermeiros para si como escudo protetor contra a extinção de enfermeiros operacionais no INEM, uma vez que os Técnicos com esse aumento de competências os substituiriam em todas as suas funções no pré-hospital, com significativas vantagens para o Sistema Integrado de Emergência Médica e sua capacidade de resposta. 

 

Muitas vidas poderiam ter sido poupadas ao sofrimento e à morte se não existissem aparentemente tantos interesses em monopolizar o negócio da formação de emergência pré-hospitalar em Portugal, poderiam, mas não foram! 

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